Descrição
Os anos de 1792 a 1806 corresponderam à fase final do uso, pelo exército português, dos uniformes do conde de Lippe, adoptados por Alvará de 24 de março de 1764. Diversas fontes iconográficas, do final do Século XVIII e do início do Século XIX, revelam alterações muito significativas dos figurinos de 1764, como a transformação do chapéu tricórnio num quase bicórnio, o seu abandono em favor doutras coberturas de cabeça ou as mudanças no talhe das casacas, que passaram a ter golas direitas e bandas unidas.
Embora não fossem alheias à moda, estas alterações assentaram frequentemente – e talvez maioritariamente – em disposições regulamentares. Algumas destas, que correram impressas, são relativamente vulgares e bem conhecidas, como o Decreto de 7 de janeiro de 1796, que estabeleceu os laços da cor escarlate, e azul escuro ou o Decreto de 10 de dezembro de 1801, que criou a guarda real da polícia de Lisboa.
Serão seguidamente apresentadas, ilustradas e comentadas a legislação e outras fontes de informação escrita relativas aos uniformes do exército, milícias, ordenanças e corpos de voluntários usados entre os anos de 1792 e 1806.
Serão também apresentadas, ilustradas e comentadas a legislação e outras fontes de informação escrita relativas a armamento portátil, correame, equipamento portátil e ferramenta portátil, bem como a arreios do cavalo. Embora transcendam o âmbito deste trabalho, serão ainda abordados, segundo os mesmos princípios, os uniformes da legião portuguesa.
ISBN: 978-989-35297-4-4
Dim: 160 x 230 mm
Pag: 370
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